sexta-feira, 28 de março de 2008

GRANDES MUDANÇAS - SENAI ( e-mail recebido )

Finalmente alguém "acordou"....

Governo critica Sistema S e envia projeto ao Congresso
Fonte: O Globo Online


Com duras críticas ao Sistema S, que reúne entidades como Sesi, Sebrae,
Sesc e Senai, o governo anuncia hoje que encaminhará projeto de lei ao
Congresso propondo mudanças radicais no uso dos recursos.


O Ministério da Educação (MEC) acusa o Sistema S de elitismo e falta de
transparência na destinação dos recursos. Para o MEC, o Sistema S preserva
desigualdades regionais, concentra a oferta de matrículas em cursos de
curta duração que têm pouco impacto na vida profissional dos trabalhadores,
não tem critérios claros de atendimento e cobra mensalidades, o que acaba
excluindo a população mais pobre.


O projeto de lei mantém a cobrança das contribuições das empresas sobre sua
folha de pagamento, mas altera a distribuição dos recursos. Pela proposta
do governo, só poderão usar essas verbas as ações gratuitas. As demais
poderão continuar existindo, só que financiadas com recursos de outras
fontes.


O governo quer criar um Fundo Nacional de Formação Técnica e Profissional
(Funtec) para cada sistema nacional de aprendizagem: um Fundo da
Indústria/Senai; um Fundo do Comércio/Senac; um Fundo Rural, Senar; um
Fundo do Transporte/Senat; e um Fundo do Cooperativismo/Sescoop.


Atualmente os recursos arrecadados pelo Sistema S - cerca de R$ 10 bilhões
este ano - são distribuídos da seguinte forma: da alíquota de 2,5% paga
pelas empresas, 1,5 ponto percentual para a ações de serviço social e 1
para as de formação profissional. O governo quer inverter a repartição,
destinando 1,5 ponto percentual para as ações de formação e 1 para o
serviço social.


Hoje os recursos são distribuídos conforme o local de arrecadação, o que
impediria o combate às desigualdades regionais. O projeto de lei prevê a
fixação de critérios inspirados no Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da
Educação Básica), fundo contábil que reparte o dinheiro conforme o número
de matrículas. A idéia do governo é que 80% da verba siga essa critério de
distribuição, considerando apenas os cursos com matrícula gratuita. Os
outros 20% levarão em conta a população economicamente ativa em cada
estado.


O governo quer que o público-alvo do Sistema S passem a ser os estudantes
matriculados ou que tenham concluído a educação básica exclusivamente em
escolas da rede pública ou na condição de bolsista integral, se em colégios
particulares. Estudantes que tenham feito supletivo (educação de jovens e
adultos) também deverão ter prioridade.


O governo quer também ampliar a oferta de cursos de formação profissional
gratuitos e presenciais, com ênfase em cursos técnicos de nível médio e de
formação inicial e continuada para trabalhadores.


O projeto de lei será apresentado hoje, 26/03/08, pelos ministros Fernando
Haddad (Educação) e Carlos Lupi (Trabalho).

quinta-feira, 27 de março de 2008

Especialistas criticam vestibular e atrelam problemas ao ensino médio defasado

Marta Reis - O Globo Online e Rodrigo Gomes, especial para o Globo Online

RIO - Mais importante do que mudar os critérios de avaliação do vestibular é melhorar a qualidade do ensino médio. É o que defende o secretário de Educação Superior Ronaldo Mota, uma das principais autoridades do Ministério da Educação (MEC). Para ele, as críticas feitas pelo ministro Fernando Haddad ao processo seletivo utilizado pelas universidades são válidas, mas a questão fundamental é dar condições iguais a todos, o que só se consegue com um ensino médio de qualidade. Na terça-feira, Haddad disse que o vestibular no Brasil é "um horror", não tem conteúdo específico e desperdiça talentos. Ronaldo Mota também faz críticas ao atual formato do vestibular e defende formas alternativas de seleção.

- Temos um ensino de base muito deficiente no cientifico (atual ensino médio). Atuando numa formação mais eficaz de professores, conseqüentemente vamos mudar a qualidade do ensino - diz.

Segundo Mota, os vestibulares tradicionais não priorizam a formação e a capacidade de raciocínio lógico do estudante, e sim a capacidade de decorar, o que é insuficiente para formar profissionais. Uma das saídas é utilizar novos mecanismos como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou o Processo Seletivo Seriado, que consiste em avaliar, por meio de três provas anuais, o estudante do ensino médio. Por esse último sistema, as universidades federais reservam 20% das vagas nas universidades para os aprovados em todos os testes. O método já é aplicado nos estados do Rio Grande do Norte e do Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, entre outros.

De acordo com o coordenador do vestibular da UFRJ, professor Luiz Otávio, o processo seletivo é um mal necessário porque as vagas de nível superior não são suficientes para atender a toda a demanda que sai do ensino médio. Segundo ele, se o Brasil tivesse um ensino médio profissionalizante de qualidade os estudantes não precisariam entrar numa universidade para ter uma profissão, uma vez que já teriam condições de entrar no mercado de trabalho.

- O vestibular é um funil e os maiores prejudicados acabam sendo os alunos de camadas sociais menos favorecidas. Para amenizar, é preciso ter uma ação combinada: aumento de vagas e uma melhor preparação dos estudantes do ensino médio - explica o professor

Opinião parecida tem o deputado do PMDB de Santa Catarina João Matos, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

- O atual vestibular é ultrapassado, principalmente porque reduz as chances de um aluno egresso de um ensino público precário passar. Vamos realizar no mês de junho seminários, com participação de especialistas de vários paises, que terão como tema a educação a distância, além da questão do ensino médio e superior - diz

Segundo o pró-reitor de graduação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Luiz Eugênio Mello, a qualidade do ensino médio está muito precária, entre outras coisas, porque o aluno que se forma numa boa universidade pública não vai querer dar aulas para o ensino médio.

- O bacharel em matemática, por exemplo, vai querer trabalhar em grandes empresas, como a Nasa. Ele acha que merece muito mais, não só em termos de salário, mas em condições de trabalho. Então faltam professores qualificados - explica Mello.

terça-feira, 18 de março de 2008

terça-feira, 4 de março de 2008

JOVEM APRENDIZ NA SABESP

Sabesp abre inscrição para Jovem Aprendiz e cobra inscrição de R$ 14,40
Plantão | Publicada em 25/02/2008 às 09h33m
O Globo Online

SÃO PAULO - Estão abertas inscrições para a seleção de 551 jovens aprendizes para trabalhar na Sabesp, a companhia de saneamento básico do estado de São Paulo. As inscrições devem ser feitas até o dia 24 de março exclusivamente pela internet. É cobrada uma taxa de inscrição de R$ 14,40.

Podem se candidatar jovens entre 14 e 21 anos, matriculados nos Ensinos Médio e Fundamental.

Os contratos são de um ano, renováveis por mais 12 meses. O salário fixo, por 40 horas semanais (32 horas práticas e oito teóricas) é de R$ 380,00. Além de registro em carteira de trabalho, o contratado também recebe valor-transporte, vale-alimentação, assistência médica e é incluído em curso profissionalizante do Senai, graças a um convênio entre este Serviço e a Sabesp.